A "mãe do ano" de Baltimore tem seis filhos e está desempregada
"Esqueçam a Guarda Nacional, enviem as mães", titulava ontem o tabloide New York Post, em cima de uma imagem de Toya Graham a repreender com violência o filho de 16 anos, Michael, que participava nos motins de Baltimore. Apontada nas redes sociais como "a mãe do ano", Graham disse à estação de televisão CBS que só não quer que ele se torne "noutro Freddie Gray". Foi a morte deste jovem negro, quando estava sob custódia policial, que serviu de rastilho para as pilhagens e atos de vandalismo na segunda-feira à noite.
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No programa CBS This Morning, Toya Graham contou ontem que apesar da sua recente fama não se sente como uma "heroína" e que apenas estava a tentar proteger o filho, como já tinha feito no passado. "Ele já esteve envolvido em problemas. Não tem um registo perfeito com a polícia, mas não vai andar por aí a atirar pedras contra os polícias", disse a mãe solteira, que tem também cinco filhas. "Eu estou só a tentar protegê-lo. Muitos dos seus amigos já foram mortos", explicou.
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